Com orçamento de € 79 bilhões de euros, a estratégia da plataforma é que o aporte financeiro, que será concedido de 2014 a 2020, estimule a produção científica e a cooperação internacional. “Esse lançamento veio em boa hora. Gostaria muito que os professores se dedicassem para que a gente receba boa parte desse recurso”, disse o reitor da UnB, Ivan Camargo.

Com a colaboração dos pesquisadores brasileiros, a Europa espera melhorar sua eficiência energética e a competitividade da indústria local, reduzir as emissões de CO2 e desenvolver tecnologias alternativas de produção de energia. São sete áreas de interesse científico que serão exploradas até 2020, entre elas Agricultura, Energia, Transporte e Segurança.

O interesse dos europeus pelo Brasil está ligado às pesquisas no âmbito da Energia, Agricultura, Bioeconomia, áreas Marinha e Marítima. Para o reitor da UnB, a iniciativa é uma importante oportunidade para a internacionalização da universidade. "Temos um longo caminho pela frente. Precisamos falar inglês na Universidade de Brasília, aumentar o envio de estudantes para o exterior e trazer colegas para estudar aqui no Brasil", avaliou.

O evento contou com a presença do chefe do Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da União Europeia no Brasil, Piero Venturi, o representante da Rede Global de Aprendizagem para o Desenvolvimento (GDLN), Bernardo Kipnis, além de professores e pesquisadores da Universidade de Brasília.

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