Estudantes valorizam trabalho e trajetória de mulheres e abrem espaço para debates sobre questões de gênero

Foto: Divulgação

 

As mulheres são mais da metade dos profissionais em Arquitetura no Brasil, mas a representação feminina na área ainda é pequena. Com o objetivo de ampliar a visibilidade e o reconhecimento às mulheres, um grupo de alunas da UnB criou o coletivo Arquitetas Invisíveis, que questiona o machismo na profissão.


"Começamos a olhar à nossa volta, reparar nas aulas de História e observar que os professores citavam arquitetos e não arquitetas. Com essa inquietação, o grupo passou a pesquisar a trajetória de arquitetas", conta a estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) Luiza Coelho.

 

Uma das ações do grupo foi a exposição na Semana Universitária de 2014, em que o coletivo apresentou a estética do trabalho e a história cronológica de 27 arquitetas, além de abrir espaço para debates sobre a representatividade feminina no ambiente acadêmico.

 

Para Luiza Coelho, o coletivo trouxe mudanças na abordagem do tema na faculdade. "Notamos uma transformação em várias matérias de História, professores acrescentando mulheres em suas referências, pedindo artigos sobre arquitetas, alterando referências de projetos". 

 

Em dois anos de atividade, o coletivo já conseguiu pesquisar e catalogar 48 profissionais mulheres de Arquitetura. Atualmente, o grupo mantém um site oficial com a compilação da pesquisa realizada, a revista Pioneiras, que apresenta artigos e projetos artísticos, e também incentiva a participação de alunos em eventos acadêmicos.

 

Confira a reportagem completa da UnBTV:

 

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