O Programa de Pós-Graduação em Ecologia promove atividade para que a experiência de pesquisadores inscritos na modalidade de doutorado sanduíche – que prevê a condução de parte de seus estudos sob supervisão de um co-orientador de uma universidade estrangeira – não fique apenas nos relatórios entregues a CAPES. Estudantes que voltaram recentemente de estágios fora do país vão falar sobre os desafios e ganhos da experiência em mesa redonda promovida pelo programa nesta sexta-feira 16.
Júlia Shimbo, estudante do programa e uma das organizadoras, explica que o evento é uma oportunidade de esclarecer as dúvidas e ansiedades daqueles que sonham em estudar no exterior. “Hoje as oportunidades são muitas e é importante que haja essa troca com a comunidade acadêmica”, afirma. Júlia também participou do programa e vai contar como foram os quatro meses que passou na Universidade de New Hampshire, EUA.
A pesquisadora buscou a experiência do professor Michael Palace, especialista no uso de imagens de satélite para estudar as características das árvores de florestas tropicais. Júlia estuda os fatores que influenciam a distribuição de espécies de palmeiras na floresta amazônica e pretende usar a técnica para aprimorar a coleta de dados na região. “Mas estudar no exterior acaba trazendo vantagens que extrapolam o seu projeto de pesquisa”, pondera. “É uma oportunidade de fazer contatos de pesquisa importantes e ao mesmo tempo uma experiência de vida enriquecedora”.
O evento faz parte da aula inaugural do PPG e vai de 8h30 às 12h, no Auditório I do Instituto de Ciências Biológicas. A aula contará também com a presença do pesquisador da Universidade Estadual de Maringá, Sidinei Magela, que vai falar de publicações acadêmicas em ecologia. Interessados poderão fazer a inscrição na local.