Nesta semana, agências de notícias de todo o mundo divulgaram que o maior iceberg da história está à deriva no oceano Antártico. Chamado de A23a, tem quase três trilhões de toneladas e mede cerca de 3.800 km² – a cidade de Brasília, por exemplo, tem a extensão de 5.761 km².
Segundo a British Antarctic Survey (BAS), agência de pesquisa britânica que monitora a região, a camada de gelo deve seguir para o Norte até cruzar águas mais quentes e se desfazer em partes menores. No entanto, não há previsões exatas sobre como o A23a afetará o oceano e qual o impacto deste derretimento no ecossistema local.
A revista Darcy acompanhou uma expedição brasileira à Antártica, em 2017. Entre relatos sobre as dificuldades e os bastidores de como fazer ciência nos extremos do mundo, as reportagens também abordam como o continente regula as questões climáticas em todo o globo.
“Do ponto de vista ambiental e da vida selvagem, a Antártica é o último lugar que temos para preservar. Se falharmos lá, teremos falhado em todo o planeta”, afirmou à época o glaciólogo Jefferson Simões.
Na edição 19 da Darcy, conheça as pesquisas que a Universidade de Brasília desenvolve no continente e como esses estudos não só documentam as condições de vida local como contribuem para o entendimento de questões que impactam toda a vida na Terra.
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Movimentação do maior iceberg da história, que está à deriva no oceano Antártico. Fonte: British Antarctic Survey (BAS)